sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PASSARÃO O CÉU E A TERRA, MAS AS MINHAS PALAVRAS NÃO PASSARÃO

Os discípulos são ensinados a discernir a história para nela perceberem os sinais da proximidade do Reino de Deus. A figueira e as demais árvores tornaram-se metáforas da escatologia. O verão se aproxima, na certa, quando começam a brotar. Igualmente, é perceptível o surgimento do mundo novo quando a morte cede lugar à vida, a escravidão abre espaço para a liberdade, a injustiça é sobrepujada pela justiça, o ódio e a inimizade são vencidos pelo amor reconciliador.
São as formas como o Reino se faz presente no seio da humanidade , enquanto ação de Deus convertendo o coração humano. É a escatologia fazendo-se realidade, enquanto concretização histórica dos desígnios de Deus. É a realização dos anseios mais sinceros da humanidade carente de salvação.
O mestre infundiu nos discípulos a certeza de não estarem sendo enganados. A declaração "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão" é a garantia da veracidade de tudo quanto fora ensinado.

O ensinamento de Jesus vale para os cristãos de todos os tempos. Também eles são desafiados a perceber o Reino de Deus que está perto. A história deve ser devidamente discernida, de modo a se constatar como o projeto de Deus está se realizando em pequenos gestos e situações. Um sinal incontestável é o advento do amor e da misericórdia nas relações interpessoais.

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