As autoridades religiosas de Jerusalém ficavam incomodadas com os ensinamentos de Jesus. Ele falava com uma liberdade e autoridade que as desconsertavam. Não era usual encontrar pessoas que as enfrentassem e, até mesmo, contradissessem. Afinal, Jesus recusava a se submeter aos caprichos dos "donos" da religião que, no seu complexo de superioridade, agiam como se pudessem controlar Deus.
Eles estavam intrigados com a origem da autoridade de Jesus. E este se recusava a lhes dar explicações. Só podia entendê-lo quem estivesse aberto a reconhecer-lhe a condição de Filho de Deus. Caso contrário a autoridade de seus ensinamentos permaneceria uma incógnita. Na condição de Filho, falava como quem tem acesso direto ao pensamento do Pai e, uma vez conhecendo-o, anunciava-o sem medo de desagradar, mesmo à hierarquia do Templo.
Os discípulos, nos passos de Jesus, experimentam a mesma liberdade de falar das coisas do Reino, sem se incomodar com as reações adversas. Importa-lhes, apenas, serem obedientes ao Pai e estarem inteiramente a seu serviço.
Comentário: Mateus 21,23-27.
Senhor conservai-nos sempre obedientes ao Pai na construção do teu reino.
ResponderExcluirParabens pelo artigo.
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